domingo, 23 de outubro de 2011

CIRANDA







Era bonito se ver
A criancinha rodar,
Cantando uma ciranda
Na branca areia do mar.


Noite de lua, as crianças
Em frente à capelinha,
Cantando como cigarras
Brincando de cirandinha.


Vamos ensinar a ciranda
Cantada lá no sertão,
Em uma noite bem clara
Que ilumina o coração.


As crianças não conhecem
A ciranda dada as mãos,
Rodando o tempo todo
Parecendo um pião.


Bertine das Neves Lima

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

NÃO DEIXE O CIRCO MORRER...


Circo!
Sinônimo de alegria!
Alimenta o espírito
e fantasia a alma.
Não deixe morrer.
Faça- o reviver sem tardança.
Não faça chorar o palhaço querido,
querido que faz o público gargalhar
e a angústia acalma.
Sem o circo:
O mundo perde um pouco de contentamento.
As crianças:
Felicidades...
Prazer...
No doce lazer!...
Perdemos:
A cultura
de coragem e magia!
E o palhaço:
Viverá sem viver...
Circo das Pantomimas,
Mambembes,
seja qual for
tem que viver.
É a cultura fantástica
do povo do interior.

Bertine das Neves Lima

terça-feira, 4 de outubro de 2011

TROVAS



A trova tem que voltar
E voltar o trovador
Para o palco da noite
Trovar para o seu amor.

Uma mensagem, um bilhete
Podemos em trova fazer
A trova é uma delícia
Nos dá alegria e prazer.

Deixem voltar o silêncio
E a paz das madrugadas
Para o trovador trovar
Os seus versos na calçada.

Respeitáveis bandoleiros
Deixem em paz o trovador
Vocês também tem alma
Um coração, um amor.

Façam uma reflexão
Unindo e dando as mãos
Parem com o desespero
Da sua e da nossa nação.

Ao entardecer não mais se ver
As famílias nas calçadas...
Sentadas em suas cadeiras,
Em palestras animadas.

Os saraus no aconchego,
Das nobres e ilustres famílias
Regados por um violino!
Partituras da Sicília.

A banda no coreto da praça,
Dobrados vibrantes a tocar,
Alegrando os corações...
Das donzelas a passear.